Mais
uma vez sinto os raios de Sol a baterem na minha cara, mais um dia que começa e
eu aqui nesta cama de hospital.
Logo
sinto uma presença ao meu lado, é a minha mãe.
- Bom
dia, meu amor! Está na hora de comeres e tomares os medicamentos...
- Não
tenho fome e porque é que vou tomar mais coisas se nada está a fazer efeito
comigo?
-
Sabes muito bem qual seria a melhor opção, mas tu não aceitas... Porquê, Inês?
Eu ou o teu pai podemos ser bons dadores para ti... - e pronto, lá vinha outra vez a mesma conversa...
-
Outra vez esse assunto? Eu já disse que não há discussão sobre isso... Deixa
estar que eu vou já comer e tomar essas drogas, já podes ir trabalhar... Gosto
muito de ti! Beijinhos
-
Tudo bem, filha, eu vou embora... Porta-te bem, eu logo volto com os meninos.
Amo-te! - abraçou-me, deu-me um beijinho na testa e saiu.
Comi
o mínimo, tomei todas aquelas porcarias (que supostamente me deviam ajudar),
até que senti o meu telemóvel a vibrar com a foto do meu primo no ecrã.
Chamada
On:
- Bom dia, gordo!
- Mas tu estás a gozar comigo?
Porque é que eu tive de saber pela minha mãe que tu estás outra vez pior e já
não podes sair do hospital? - Francisco super irritado, Deus me dê
paciência!
- Kiko, que diferença faz? Tu tens a
tua vida aí em Lisboa, trabalhas e aqui não há nada a fazer... - falei
com aquela calma que aprendi a ter...
- Prepara-te! Logo estarei aí, esta
semana já não tenho mais jogos...
Amo-te, Nocas!
- Francisco António... - e
já não fui a tempo, o idiota desligou-me o telemóvel na cara
Chamada
Off
Enfim,
depois de perceber que o dia de hoje seria bastante corrido, voltei a dormir...
De
repente, acordo com uns gritos fora do quarto:
-
Os senhores não podem entrar aí assim, a paciente está a descansar... -
reconheci a doce voz da enfermeira Lena, que, como eu costumo dizer, é sempre a
voz da razão.
-
Uma ova que não podemos - gritou o meu primo, abrindo a porta de repente e
ficou de boca aberta a olhar para mim.
-
Lena, pode deixar, está tudo bem - disse eu enquanto fazia sinal para a
enfermeira nos deixar sozinhos e depois abri os braços e chamei o meu primo -
Anda cá, meu amor, dá-me um abraço - logo ele correu para os meus braços.
Comecei
a sentir o meu ombro a ficar molhado, o Francisco estava a chorar agarrado a
mim.
-
Porque é que não me avisaste, Nocas? Porque é que não aceitas a possibilidade
de transplante dos teus pais? Porquê? - perguntou enquanto me largava e me
olhava nos olhos, ele estava de rastos...
-
Primeiro limpa-me essas lágrimas, "Um homem não chora", certo? - brinquei
enquanto lhe limpava o rosto - Segundo, vês porque é que eu não queria que
soubesses? Eu estou bem, Kiko... - disse sorrindo, para ver se ele também
sorria.
-
Ai, Inês, amo-te tanto, prima! Morro de preocupação contigo - deu-me um
piparote no nariz enquanto me dava aquele sorriso de estrela de cinema. E
pronto, tinha o meu Kiko de volta...
-
Desculpem estragar o momento fofo, mas eu também quero um abraço da doentinha -
ouvi uma voz atrás do meu primo
-
Fábio Rafael Rodrigues Cardoso, vem cá - disse abrindo os braços ao meu amigo.
Ele veio logo a correr e a rir para os meus braços - Onde é que está a Ana?
Saudades da minha miúda...
-
Tua miúda? A MINHA miúda ficou na capital, pode ser que te venha visitar muito
em breve, maluca - brincou revirando o meu cabelo e afastou-se de mim.
À
porta ainda estavam duas pessoas, uma que já conheço bem pessoalmente e outra
que conheço muito bem, mas que nunca tinha estado frente a frente com ela (com
muita pena minha).
-
Kiko, chamaste o Gregório? - perguntei levando todos naquele quarto a rir -
Raphael Gregório Guzzo, dá-me um abraço já, mas sem te gregares por favor -
chamei-o de braços abertos a rir-me imenso...
-
Adoras o meu nome, confessa Inês - e senti aquele abraço bom.
-
Sabes bem que o teu nome Gregório, mata-me - disse pondo a língua de fora.
E
pronto, só faltava uma pessoa... Só faltava cumprimentá-lo... Já falava
bastante com ele virtualmente, mandei-lhe bastantes desenhos que fiz só para
ele... e agora ele está aqui? O que é que eu faço? Não sei como reagir com
ele...
Olá, meninas! Este é o primeiro capítulo desta fic, a primeira fic que eu publico... Sou nova nisto do mundo das fanfictions, portanto perdoem os erros, a falta de esperiência e a fraca qualidade que esta história pode ter. Escolhi publicar hoje, devia a uma importância especial que este dia tem para mim... Espero que gostem, deixem os vossos comentários e opiniões...
"Love is a funny thing..."
Beijinhos
Rita Bonito
Para quem está a começar, saíste-te mt bem :-)
ResponderEliminarForça!!
Quem será o menino??? :-/
Olá
ResponderEliminarAdoreiiiii .... Está fantástico e quero mais mais mais guapa *_* Vê lá se dás corda aos dedinhos porque já estou viciada neste fic :)
Beijinhos
A.M
Olá!
ResponderEliminarque coisa mais boa, mais linda, mais deliciosa, porque tem este fim, porque nada delicioso é o que a Inês está a passar :c ela tem de aceitar o transplante, nao pode ficar no hospital para sempre :c
quero mais, muuuuito mais boneca.
beijinhos, gosto tanto de ti.
Fantástico...
ResponderEliminarQuero mais... Tou super curiosa para ver o próximo...
Continua...