sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CAPÍTULO 1 - "LOVE IS A FUNNY THING..."



Mais uma vez sinto os raios de Sol a baterem na minha cara, mais um dia que começa e eu aqui nesta cama de hospital.
Logo sinto uma presença ao meu lado, é a minha mãe.
- Bom dia, meu amor! Está na hora de comeres e tomares os medicamentos...
- Não tenho fome e porque é que vou tomar mais coisas se nada está a fazer efeito comigo?
- Sabes muito bem qual seria a melhor opção, mas tu não aceitas... Porquê, Inês? Eu ou o teu pai podemos ser bons dadores para ti... - e pronto, lá vinha outra vez a mesma conversa...
- Outra vez esse assunto? Eu já disse que não há discussão sobre isso... Deixa estar que eu vou já comer e tomar essas drogas, já podes ir trabalhar... Gosto muito de ti! Beijinhos
- Tudo bem, filha, eu vou embora... Porta-te bem, eu logo volto com os meninos. Amo-te! - abraçou-me, deu-me um beijinho na testa e saiu.
Comi o mínimo, tomei todas aquelas porcarias (que supostamente me deviam ajudar), até que senti o meu telemóvel a vibrar com a foto do meu primo no ecrã.

Chamada On:
            - Bom dia, gordo!
            - Mas tu estás a gozar comigo? Porque é que eu tive de saber pela minha mãe que tu estás outra vez pior e já não podes sair do hospital? - Francisco super irritado, Deus me dê paciência!
            - Kiko, que diferença faz? Tu tens a tua vida aí em Lisboa, trabalhas e aqui não há nada a fazer... - falei com aquela calma que aprendi a ter...
            - Prepara-te! Logo estarei aí, esta semana  já não tenho mais jogos... Amo-te, Nocas!
            - Francisco António... - e já não fui a tempo, o idiota desligou-me o telemóvel na cara
Chamada Off

            Enfim, depois de perceber que o dia de hoje seria bastante corrido, voltei a dormir...


            De repente, acordo com uns gritos fora do quarto:
            - Os senhores não podem entrar aí assim, a paciente está a descansar... - reconheci a doce voz da enfermeira Lena, que, como eu costumo dizer, é sempre a voz da razão.
            - Uma ova que não podemos - gritou o meu primo, abrindo a porta de repente e ficou de boca aberta a olhar para mim.
            - Lena, pode deixar, está tudo bem - disse eu enquanto fazia sinal para a enfermeira nos deixar sozinhos e depois abri os braços e chamei o meu primo - Anda cá, meu amor, dá-me um abraço - logo ele correu para os meus braços.
            Comecei a sentir o meu ombro a ficar molhado, o Francisco estava a chorar agarrado a mim.
            - Porque é que não me avisaste, Nocas? Porque é que não aceitas a possibilidade de transplante dos teus pais? Porquê? - perguntou enquanto me largava e me olhava nos olhos, ele estava de rastos...
            - Primeiro limpa-me essas lágrimas, "Um homem não chora", certo? - brinquei enquanto lhe limpava o rosto - Segundo, vês porque é que eu não queria que soubesses? Eu estou bem, Kiko... - disse sorrindo, para ver se ele também sorria.
            - Ai, Inês, amo-te tanto, prima! Morro de preocupação contigo - deu-me um piparote no nariz enquanto me dava aquele sorriso de estrela de cinema. E pronto, tinha o meu Kiko de volta...
            - Desculpem estragar o momento fofo, mas eu também quero um abraço da doentinha - ouvi uma voz atrás do meu primo
            - Fábio Rafael Rodrigues Cardoso, vem cá - disse abrindo os braços ao meu amigo. Ele veio logo a correr e a rir para os meus braços - Onde é que está a Ana? Saudades da minha miúda...
            - Tua miúda? A MINHA miúda ficou na capital, pode ser que te venha visitar muito em breve, maluca - brincou revirando o meu cabelo e afastou-se de mim.
            À porta ainda estavam duas pessoas, uma que já conheço bem pessoalmente e outra que conheço muito bem, mas que nunca tinha estado frente a frente com ela (com muita pena minha).
            - Kiko, chamaste o Gregório? - perguntei levando todos naquele quarto a rir - Raphael Gregório Guzzo, dá-me um abraço já, mas sem te gregares por favor - chamei-o de braços abertos a rir-me imenso...
            - Adoras o meu nome, confessa Inês - e senti aquele abraço bom.
            - Sabes bem que o teu nome Gregório, mata-me - disse pondo a língua de fora.
            E pronto, só faltava uma pessoa... Só faltava cumprimentá-lo... Já falava bastante com ele virtualmente, mandei-lhe bastantes desenhos que fiz só para ele... e agora ele está aqui? O que é que eu faço? Não sei como reagir com ele...



Olá, meninas! Este é o primeiro capítulo desta fic, a primeira fic que eu publico... Sou nova nisto do mundo das fanfictions, portanto perdoem os erros, a falta de esperiência e a fraca qualidade que esta história pode ter. Escolhi publicar hoje, devia a uma importância especial que este dia tem para mim... Espero que gostem, deixem os vossos comentários e opiniões...
"Love is a funny thing..." 
Beijinhos
Rita Bonito 

4 comentários:

  1. Para quem está a começar, saíste-te mt bem :-)
    Força!!
    Quem será o menino??? :-/

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  2. Olá

    Adoreiiiii .... Está fantástico e quero mais mais mais guapa *_* Vê lá se dás corda aos dedinhos porque já estou viciada neste fic :)


    Beijinhos


    A.M

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  3. Olá!

    que coisa mais boa, mais linda, mais deliciosa, porque tem este fim, porque nada delicioso é o que a Inês está a passar :c ela tem de aceitar o transplante, nao pode ficar no hospital para sempre :c

    quero mais, muuuuito mais boneca.

    beijinhos, gosto tanto de ti.

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  4. Fantástico...

    Quero mais... Tou super curiosa para ver o próximo...

    Continua...

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