A
maior desvantagem de viver na cidade dos estudantes, como eu, é estar tão longe
da cidade que mais amo e tenho fascínio: a minha adorada capital, a cidade do
meu Benfica. Ao longo dos anos, sempre que estava de férias implorava aos meus
pais para irmos passear à minha amada Lisboa, íamos ora ao Jardim Zoológico,
ora ao Oceanário (de forma a não
irmos anos seguidos ao mesmo sítio, para não “enjoar” e aumentar a probabilidade
da existência de novidades, será demasiado estranho? Se for, lamento, eu e a
minha família somos assim mesmo e somos felizes). E, no final dos dias passados por
ali, a partida era sempre muito nostálgica para mim, com direito a lágrima no
canto do olho e muito silêncio… Como o destino (ou
“fado”, se preferirem) gosta muito de
mim, deu-me uma melhor amiga em Lisboa para eu ir visitar muitas vezes (Yeah, party!!).
Brincadeira? Não, estou a falar muito a sério. Coincidência? Não sei, talvez…
mas a verdade é que de todas as cidades em que ela poderia morar, ela mora
mesmo na minha capital. Como é óbvio, eu só tenho que aproveitar ao máximo para
visitá-la, isso quando consigo poupar dinheiro (o
que não é assim tão fácil para mim, infelizmente)… Pois é, vida de rico seria muito
conveniente agora, mas não se pode pedir tudo (bem
que a minha mãe me podia ter feito rica, em vez de espetacularmente bonita, mas
fazer o quê? Problema de ser uma diva… Brincadeira! Ok, esqueçam).
Mais uma viagem no Intercidades com
direção a Lisboa, na fantástica companhia de um daqueles velhotes que babam
muito e roncam enquanto dormem (fácil de
visualizar, certo?) e quando estão
acordados só reclamam ou com frio, ou com calor, ou com a demora da viagem, ou
com o facto de estarem desconfortáveis no banco, ou com a casa de banho estar
longe (não poderiam queixar-se menos ou, pelo
menos, não estarem ao meu lado? Não, isso seria demasiado bom para a pontaria
que eu tenho normalmente)... Viagem
agradável? Não, mas nada tira a minha alegria e vontade de viajar para Lisboa,
aquele sorriso no rosto a olhar pela janela, aquela ansiedade que nem consigo
ler o meu livro preferido como deve ser, aquela inquietação que não consigo
ouvir uma música mais calma (perceberam a ideia,
não?), eu sentia-me tão
feliz e não tinha como negar.
- Já chegaste, baby? – Gritava do
outro lado do telemóvel a minha melhor amiga.
- Olá,
sua histérica! Estou bem e tu? Adoro que quando me atendes o telemóvel sejas
sempre tão carinhosa e preocupada com o meu bem-estar… Que seria de mim sem uma
melhor amiga tão boa a cuidar de mim? – Voilà,
apresento-vos o meu lado mais irónico, espero que tenham gostado… Todos
costumam gostar! (Ou então não…)
- Não sejas irónica comigo, criatura! Eu só
preciso de saber se tu já chegaste e depois, pessoalmente, vejo como estás…
Claro que, em Lisboa, e ao pé de mim só podes estar bem… - Falou de nariz empinado. (É uma iludida, coitadinha, o que é que se pode fazer?)
- Acabei
de chegar, sua convencida de meia tigela. Espero que estejas com um copo de
Starbucks à minha espera. – E dito isto desliguei, mesmo na cara dela, sem
deixar tempo para discussão. (E quem é que manda?
Ah pois é, bebé… Sou eu mesmo!)
Lá estava ela, linda e elegante como
sempre. Ela estava no nosso ponto de encontro de sorriso enorme nos lábios, com
a minha bebida e os braços bem abertos para me receber. Aquele olhar brincalhão
sabia bem o que se seguia, a minha calorosa receção. Quando faltavam uns
míseros três metros, corri e atirei-me para os braços dela…
- BESTIEEEEEE!
– Gritei bem ao ouvido dela, fazendo o maior escabeche possível, estrilho ao
mais alto nível (Pequena nota: ela
odeia que eu faça isso, o que só me motiva a fazer mais intensamente).
- OMG,
para! Já viste o escândalo que estás a fazer? Está tudo a olhar para nós, não
tarda levam-te para a Casa Rosa, sua louca! – Reclamou em surdina a olhar
para todos os lados.
Em contrapartida, eu gargalhei ainda
mais alto que o normal. Peguei no meu copo de bebida que tanto ansiava e segui
caminho para ao pé dos dois rapazes e a rapariga que também aguardavam pela
minha chegada, que eram o boy magia
da minha melhor amiga e um par de amigos do casal. Já todos nos conhecíamos,
uns melhor, outros pior, mas não eram necessárias quaisquer tipo de
apresentações…
- Sem
querer ser muito chato, mas está na hora de irmos embora, se não queremos
chegar atrasados… - Comentou o namorado da minha melhor amiga.
- Ir
para onde, jovem? Eu já cheguei! O mais importante já está aqui… - Brinquei
(apontando para o meu corpo, a mostrar o
que era mais importante), sentindo-me meia perdida.
- Tens
razão, amor. Tudo para o carro, está na hora de uma pequena surpresa para a
menina “eu sou a mais importante”! – Exclamou a minha melhor amiga, o que
recebeu uma careta minha como resposta.
Mal vi o carro, corri para o lugar da
frente e ninguém me tentou impedir (nem podiam, eu não
deixava!). Todos sabem da
minha fixação por sentar-me à frente, odeio ir nos lugares de trás do carro,
principalmente se este estiver cheio… E como eu sou a visita, a turista, a
menina a ser mimada, a diva, a top (e tudo o que
encontrarem de caracterização espetacular),
ninguém me contrariaria. Ao volante ia o
boy da minha amiga e enquanto todos conversaram, eu estava distraída ao
telemóvel. Decidi tirar uma foto e publicar no instagram (o instagram é só um dos meus maiores vícios, estou sempre atualizada
lá; vício do tipo: primeira coisa fazer ao acordar e a última ao deitar)…
Turistando
por Lisboa <3
Dei uma vista de olhos pelo feed e distraí-me de tal forma que só
consegui desligar a minha atenção do telemóvel quando senti o carro parar de
trabalhar (viciada mesmo). Nós tínhamos chegado ao nosso
destino e eu reconheci-o logo…
- Eu
não acredito! O que é que estamos aqui a fazer? Calma, hoje há jogo da equipa
B… OMG! Vamos ver o jogo? – Perguntei e olhei para todos (pergunta muito estúpida e estava na cara a resposta,
portanto nem esperei que alguém falasse…) - Adoro
ver homens jeitosos a suarem, siga pessoal… – Murmurei, com voz marota.
- A
sério, eu não te volto a trazer-te cá! Acabaste de tirar a minha vontade de
assistir ao jogo – Reclamou o boy da
minha melhor amiga, na brincadeira.
Concluindo, fomos os cinco juntos
assistir ao jogo da equipa do Benfica B da bancada. O meu olhar fixou-se no
número 23 dos nossos vermelhinhos, ele sobressaia naquela equipa. Ele jogou os
90 minutos e eu não consegui deixar de olhar para ele o jogo todo, eu sou
completamente fascinada por todo aquele homem, adorei vê-lo a suar, a abanar
aquele rabinho jeitoso e mexer aquele corpo trabalhado, deu-me calores (eu não tenho culpa, sou mulher, tenho hormonas e sou
heterossexual; que Deus me perdoe por estes pensamentos pecaminosos, mas ele
bem sabe que eu de santa não tenho nada, nem o nome).
No final, eles estavam a passar mesmo à
nossa frente e, como eu sou uma pessoa tímida, introvertida e tranquila ao lado
de amigos (só que não mesmo!), decidi cometer mais uma loucura
para dentro de campo e gritei:
- Oh
23, não queres dar a tua camisola a ninguém? É que eu gostava de te ver sem
ela…
Escusado será dizer que todos ficaram a
olhar para mim e a rir às gargalhadas, enquanto eu fazia o meu olhar mais sexy para o jogador e ele ficava muito
corado (ele ficou ainda mais adorável
envergonhado, a sério), mas riu-se e
piscou o olho. Para infelicidade de todos (especialmente
minha), eu não tive
nenhuma resposta, eles tiveram que ir para o balneário…
É nestes momentos que eu só imagino o
quão agradável seria a minha vida enquanto mosca, poderia entrar no balneário e
ver os jogadores a despirem-se e…
- Eu
não acredito que tu fizeste aquilo! Foi hilariante… - Comentou a minha
melhor amiga (interrompendo a
bela da visão que eu estava a imaginar que teria enquanto mosca).
- E
uma grande vergonha… - Murmurou a outra rapariga do grupo, com voz meio
enjoada (eu não conheço a moça lá muito bem,
mas não gostei nada da atitude).
- Lamento,
querida, eu sou assim… Aceita que dói menos. Não gostas de mim, já sabes, nos
dias que eu estiver por Lisboa manténs-te afastada deste grupo. É muito simples
e prático! – Levantei-me com as minhas coisas e fui saindo.
- Espera
por nós… - Ouvi gritarem ao fundo, mas nem liguei mesmo.
Regra geral, após os jogos dos meninos,
tentamos ficar no parque de estacionamento numa zona que dê para tirar fotos com
eles e essas coisinhas todas. Portanto, eu fui para lá e para esperar cusquei
mais um pouco no meu vício (sim, eu sou mesmo
viciada, se conhecerem um “Instagram Anónimos” ou algo do género, inscrevam-me
e avisem por favor), neste caso foi
mesmo só para matar tempo, enquanto ouvia umas musiquinhas bem aleatórias… Eu
comecei a sentir alguma agitação à minha volta, mas não estava com muita
paciência para dar uma de fã chata (que é o meu normal,
eu sou essa típica fã chata) em cima dos
jogadores, só me restava continuar à espera no meu canto. E daria tudo certo se
não sentisse muitos olhares sobre mim, o que me leva a levantar os olhos e ver
isto:
- Era
isto que querias quando gritaste para dentro de campo, jeitosa? –
Perguntou-me de sorriso no rosto (é claro que estava
de sorriso, deve ter percebido que bloqueei completamente a olhar para aquele
corpinho).
- Nada
mau, sim senhora, o Benfica tem jeito a contratar jogadores e a pô-los em
forma… Já agora, obrigada pela vista, jogador! – Agradeci piscando o olho (infelizmente com aquilo tudo à frente dos meus olhos, eu
não consigo mandar uma boca à altura do moço).
- Sempre
às ordens! Queres ir dar uma volta? – Questionou, fazendo ruído a acelerar
a mota (ele pensa que é assim?! Assim tão
fácil? Mostra o corpo perfeito e consegue tudo o que quer? Provavelmente sim,
mas eu odeio ser fácil).
- Eu
estou com uns amigos, não os vou abandonar… E, se tu queres mudar isso,
precisas de fazer MUITO melhor. Experimenta noutro dia, jogador, ou tenta com
outra pessoa… - Afirmei alegre ao vê-lo ficar de boca aberto e todos a
olharem espantados para nós (sim, eu sou louca
para recusar aquilo).
Entretanto, olhei para a minha melhor
amiga e pedi-lhe com o olhar para irmos embora, ao que ela percebeu e
“obedeceu” (lindo, bobby!). Todavia, eu sabia que eu não me
conseguiria escapar a uma conversa com ela sobre isto e as pequenas reprimendas
de “mãezinha” que ela adora dar…
O fim-de-semana passou a uma velocidade
assustadora (na minha capital, o
tempo voa demasiado), dando lugar uma semana
nova, seguindo-se outra semana e outra… Quando vou a reparar, já um mês tinha
passado desde a minha estadia em Lisboa e eu precisava urgentemente de lá
voltar (eu sempre preciso)!
Aproveitando que havia feriado numa
quinta-feira e eu ter quarta tarde livre e sexta dia livre, meti-me num comboio
à hora de almoço e fui para Lisboa. Eu estava com imensa vontade de sair à
noite e obriguei ao grupinho da minha melhor amiga a sair comigo, apesar de não
ser muito a onda deles (sim, eles são tipo
velhos que não apreciam ir a discotecas, mas acho que em Lisboa isso até é
comum). Eu queria
dançar, beber e divertir-me na capital (eu,
quando vou para a “borga”, aproveito a típica noite académica da minha cidade,
ou seja, tudo à conversa num bar a beber álcool até cair). No entanto, eles pediram para a
escolha do local ser por conta deles e, como eu sou de fora, aceitei… o que se
demonstrou o maior erro da minha noite. Porquê? Porque eles escolheram
exatamente aquilo que eu não queria, nem suportaria passar naquela noite…
Explicando como deve ser, estávamos num
café, sentados numa mesinha, a conversar sobre cenas do dia-a-dia e revistas
cor-de-rosa, a beber umas cervejinhas (os
rapazes, porque as moças não bebem álcool e eu precisava de algo bem mais forte
que uma cervejola) e a olhar para
uma televisão que passava um jogo qualquer da liga alemã (não é que eu não goste da liga alemã, mas não era o que eu
veria numa saída à noite). Já me esquecia,
a música de fundo era daquelas bem calmas, que adormece qualquer um… e eu com
vontade de dançar, beber e cometer alguma loucura. No início, pensei que fosse
só o primeiro “spot” (tipo para aquecer),
mas pela postura deles vi que aquele era O “spot”…
Concluindo, obriguei-me a aguentar até
à meia-noite (como a Cinderela) naquele ambiente, depois ia salvar a
minha noite. Como tal, aproveitei para publicar uma foto no vício que tinha
tirado ao sair de casa da minha amiga:
Vem
comigo e vais ver, que eu faço valer a pena…
;)
De repente, recebo uma sms no meu
telemóvel: “Miúda, sempre estás por Lisboa?
Vem ter connosco… Ele hoje atua por cá, lembraste? E nós já temos saudades
tuas!”. Aquela mensagem
mais oportuna não podia ser, estava na hora da minha deixa de sair e ir ter uma
noite como deve ser, ao que não hesitei em responder “Gata, nem sabes o timing perfeito que tens, libera a minha entrada
porque sou pobre e não tenho bilhete… Vou a caminho, em 30 minutos estou aí.
Estou a precisar de uma noite a sério e conto com vocês! Adoro-vos, casal
maravilha!”.
- Desculpem,
fofinhos, mas requerem a minha presença noutro sítio e eu não consigo ficar
tanto tempo sossegada! – Afirmei levantando-me com as minhas coisas todas
na mão.
- Onde
e como é que tu pensas que vais? Já agora vais dormir a minha casa? –
Interrogou irritada a minha melhor amiga (eu
sei que ela não gosto muito das minhas saídas à noite, principalmente do pouco
que sabe, mas ela que se acalme que eu não posso ficar ali parada, isso é algo
que ela quer, não eu!).
- Discoteca.
Táxi. Não sei e depois vejo… Beijinhos para todos, porque já se faz tarde!
– Despedi-me já de costas para eles, não podia esperar mais e não podia ouvir
mais reclamações da parte da minha melhor amiga.
Na minha mente, o plano era perfeito:
saia do bar, apanhava um táxi e seguia para a discoteca… Mas, não pensei nos
problemas que podem surgir, como: 1) não haver muitos táxis, 2) os que passam
vão cheios, 3) é demasiado arriscado aventurar-me a pé sozinha (posso ser louca, mas não sou suicida). Só me restou arranjar uma solução:
entrar no primeiro táxi a passar mais vazio e tentar a minha sorte… E foi o que
eu fiz! O táxi parou num semáforo, eu abri a porta e entrei logo.
-
A menina está louca? Faça o favor de sair, não vê que já tenho um cliente? –
Perguntou o taxista com uma voz bastante calma, o que me agradou (se tem calma, será mais fácil de ceder ao meu pedido).
- Vá
lá, não pode deixar esta menina indefesa na rua sozinha… Vai deixar o seu
cliente no devido destino e depois deixa-me na discoteca, só estou a marcar
lugar no seu táxi… - Falei fazendo o meu olhar de cachorrinho, enquanto
batia as pestanas.
- Estou
a ver que queres ir dar uma volta comigo… Os teus amigos abandonaram-te desta
vez? – Imediatamente reconheci a voz do jogador 23 do Benfica B e aquilo
fez-me gargalhar bem alto.
- Hello!
Hello, jogador! – Cumprimentei, olhando bem para ele. – Os meus amigos são uns velhos que querem
estar num café a beber cervejas a noite toda, em vez de aproveitar a noite como
deve ser. E, como surgiu uma proposta interessante, decidi abandoná-los…
-
Há lugar para mais um nessa proposta? Não me apetece ir já para casa…
- Senhor
taxista, afinal siga já o meu caminho… Porque a noite ainda é uma criança e eu
vou aproveitá-la ao máximo! – Afirmei, piscando o olho ao jogador e viu a
sorrir matreiro (sim, a noite vai
ser muitoooo boa!).
Quando o taxista parou no nosso
destino, o jogador insistiu em pagar, alegando que era o mínimo já que eu ia
salvar a noite dele (e eu deixei passar
desta vez, porque não sei como vai ser a minha noite e se preciso de andar de
táxi uma vez mais). À entrada havia
três seguranças que marcavam três filas diferentes: com bilhete, sem bilhete e
VIP. Como normal, a VIP não tinha fila (ainda
bem, porque eu odeio esperar).
Eu queria despachar isto e ir lá para dentro antes de começar a atuação, então
peguei na mão do moço e puxei-o em direção à nossa zona.
- Boa
noite! Identificação? – Pediu o segurança.
- Boa
noite! Eu e o meu amigo viemos da parte do artista, qualquer coisa basta
perguntar ao mesmo… - Afirmei, antecipando as perguntas por causa do moço
que estava comigo.
O segurança deu-me sinal que podias
passar sem levantar nenhuma questão, o que eu achei meio estranho (só que não vou reclamar o que está bom). Eu continuava de mão dada àquela
maravilha humana e ele mantinha-se calado a olhar para todo o lado admirado. Na
zona VIP, uma varandinha no topo da discoteca que tinha vista para tudo, estava
uma dúzia de pessoas a beber, rir e conversar, visto que a noite ainda estava
para começar…
- Pequena,
sempre vieste! – Gritou o meu artista preferido de braços abertos para mim.
- A
tua Mrs. Cor de canela não avisou? Eu disse-lhe que vinha na mensagem… –
Perguntei, dando-lhe um beijo na bochecha e indo ter com a namorada dele.
- É
claro que eu o avisei, mas ele começou com aquelas coisas de “será que ela vem
mesmo?”. Tu sabes como ele é… - Afirmou a morena mais linda que eu conheço
e esposa do artista. – Não sabia que
trazias companhia, mas ainda bem que avisei na entrada que isso poderia
acontecer… - Foi nesse momento que me lembrei do jeitoso, portanto
apresentei-os.
A noite foi de loucos e todo o dia
seguinte também, segui o meu lema de vida: “Livin’
la vida loca” tão bem, que quando finalmente voltei para ao pé da minha
melhor amiga, parecia que tinha passado por uma realidade paralela. Acho que
não é preciso dizer o que eu estive a fazer com o jogador o tempo todo em casa
dele, certo? Não seria bonito uma mulher descrever isso (sim,
eu estou a ser delicada e respeitar as “regras básicas de uma senhora educada”,
não por querer ser uma dama à maneira, mas porque não gosto de contar esse tipo
de coisas; dá para perceber? É a minha intimidade),
a única coisa que posso adiantar é que o corpinho gostoso esconde um pacote
espetacular que é manejado de uma forma perfeita (não, não estou a
exagerar). Ah, antes que alguém pergunte, sim,
eu e o jogador trocamos contactos, será que vai rolar algo mais? Não sei, nem
me interessa agora, se for para ser, será… Afinal, isto não passou de um caso
como tantos outros, tirando ser um jogador que gosto bastante…
Oi! Para começar, peço desculpa nunca ter comentado com grande regularidade. O tempo às vezes passa e, por mero esquecimento, passa ao lado. Mas estou a tentar retomar esse hábito.
ResponderEliminarFiquei com pena que deixasse a tua fic. Poderias não publicar com tanta regularidade, os comentários poderiam não ser muitos mas, quando se faz com vontade e com amor, creio que não seja razão para desistirmos. Claro que os comentários moralizam e dão vontade para continuar, mas são as nossas vontades que devem prevalecer. Pelo menos é essa a minha opinião porque, para mim e como já te disse há algum tempo, tinhas uma história com potencial que bastava apenas ser trabalhado.
Espero, agora, que trabalhes essa tua escrita e ideias com esta aventura das mini-fics. Devo dizer que, por serem mini, acho que seria melhor apostares nos pormenores e não tentar que vá tudo super rápido. Mas é só a minha opinião.
Fico a aguardar novidades,
Ana Patrícia.
Aiiiiii adorei!!!!!!
ResponderEliminarContinua por favor!!!!
O gostoso do 23 e a menina "loca" têm que se encontrar mais vezes :p